quinta-feira, 2 de julho de 2009

SE A MONTANHA NÃO VAI A MAOMÉ...


Veja só que iniciativa interessante, esta reportagem mostra que quem quer faz e quem não quer ...

Uma biblioteca itinerante

Em Pernambuco, os repórteres Marconi Matos e Beatriz Castro também encontraram gente apaixonada pela leitura. Mas não exatamente numa feira de livros.

Em São José da Coroa Grande, no litoral de Pernambuco, a biblioteca anda a cavalo. A charrete enfeitada, segue cheia de livros pelas ruas da cidade.

O palhaço Leiturinha vai de carona, sob a escolta de estudantes e professores. Por onde passam, eles chamam a atenção.
“Todo mundo fica curiosíssimo em saber disso aí”, diz a funcionária pública Kátia Lins.
“Isso aí é uma coisa que serve pra todo mundo”, comenta José Ponciano.


Se os leitores, não iam até à biblioteca da escola, porque não levar os livros até eles?
“Pensei em diversas formas. Pensei numa bicicleta, pensei ainda em sair com um carrinho de supermercado. Então, quando eu estava pensando realmente nesta idéia, passou uma charrete na minha frente. Foi justamente quando deu o estalo e eu resolvi que ia ser a charrete”, conta a autora da biblioteca Mônica Oliveira.
E desde então a carroça não parou mais de circular. Já são quatro meses de atividades com visitas a todas as escolas do município.


O palhaço Leiturinha faz a convocação de sala em sala.
“Eu convido vocês para ir lá pra fora pra pegar livro para ler na charrete da leitura”, diz ele.
Nem é preciso esperar. A charrete fica cercada pelos estudantes. Cada um escolhe à vontade. Sozinhos, em grupos, por toda parte, os leitores não desperdiçam a oportunidade.


A biblioteca itinerante circula durante uma semana inteira a cada mês. Pelo caminho estão previstas paradas estratégicas de cerca de duas horas, para que os leitores tenham tempo de folhear os livros, ler as histórias e iniciar uma aventura cheia de descobertas pelo universo sem fronteiras da leitura.


Até o jovem charreteiro descobriu a nova paixão pelos livros.
“Agora eu estou me interessando mais”, diz José Carlito, de 17 anos.
Em São José da Coroa Grande, a biblioteca cabe em todos os lugares.

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